Realizando uma releitura da postagem Inclusão (15/05/2016) percebi que trazia alguns pontos importantes para ocorrer inclusão na sociedade, como: políticas governamentais comprometidas, conteúdos oportunizados de acordo com as necessidades e limitações do educando, autonomia para as instituições educacionais decidirem as prioridades na questão inclusão.
Atualmente, percebo que são pontos importantes, mas não suficientes para tratar o tema, ou seja, há apontamentos relevantes no tange a prática do dia a dia desses alunos, vejamos:
Para iniciarmos, vejo importante diferenciar o que almejamos com os alunos especiais, independente do transtorno, necessidades especiais ou laudo, refletimos:
Integração: investe-se na possibilidade de indivíduos com deficiência frequentarem escolas comuns de ensino, cujo o currículo e método pedagógicos estão voltados para crianças “normais”.
Inclusão: muda-se o foco do individuo para a escola. Neste caso, é o sistema educacional e social que deve adaptar-se para receber a criança deficiente.
Para adequar o ensino às necessidades do estudante com deficiência intelectual aponto para a inevitabilidade de orientação aos professores, pois é a falta de conhecimento a respeito do tema que o impedem de identificar corretamente as particularidades desses alunos. Demonstramos ou manifestamos, na maioria das vezes, uma tendência em centralizar nossas preocupações em fatores pessoais como, medo e ansiedade frente à sintomatologia mais do que à criança em si.
Muitos educadores resistem ao trabalho com crianças especiais devido a temores em não saber lidar com elas – alias, um aspecto é a ideia distorcida que os professores tem sobre a deficiência intelectual, principalmente quanto à (in) capacidade de comunicação, e essas concepções parecem influenciar as pratica pedagógicas e as expectativas acerca da educabilidade desses alunos. A dificuldade, em geral, dos professores se apresentam na forma de ansiedade e conflito ao lidar com o “diferente’. Um processo de inclusão mal sucedido pode aumentar os riscos de isolamento, rejeição dos pares e baixa quantidade de amizade.
Uma criança que apresenta deficiência, pode beneficiar-se das experiências sociais, e na medida em que os conteúdos vão sendo desenvolvidos e “aprendidos’ por esses alunos, torna-se possível a entrada de novos conteúdos. Em outra palavras, proporcionar à essas crianças oportunidades de conviver com outras da mesma faixa etária possibilita o estimulo às suas capacidades interativas, impedindo o isolamento contínuo. Fica evidente que crianças com desenvolvimento típico fornecem, entre outros aspectos, modelos de interação para as crianças especiais , ainda que a compreensão social desta última seja difícil. A interação com pares é a base para o desenvolvimento, como para o de qualquer outra criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário