domingo, 28 de julho de 2019

EDUCAÇÃO: O PERIGO QUE RONDA

As nossas escolas transformaram-se em fábricas enormes para a produção de robôs. Nós já não mandamos os nossos filhos para a escola para serem ensinados e para que lhes sejam dadas ferramentas para pensar; nem sequer para serem informados ou adquirirem conhecimentos, mas para serem "socializados" - o que, na semântica actual significa serem submetidos ao sistema e forçados a se conformar." Robert Lindner, (1956)
Robert M. Lindner (14 de maio de 1914 - 27 fevereiro de 1956) foi um escritor e psicólogo americano, mais conhecido como o autor do livro 1944 Rebelde Sem Causa https://pt.qwerty.wiki/wiki/Robert_M._Lindner , analisando sua frase, percebemos que em certos momentos da história avançamos no campo da Educação, porém o cenário atual nos deixa desejosos diante de tantas reformas atingindo o ensino brasileiro, cortes de verbas e incertezas diante de nossa economia. A conjuntura do momento é impactante para toda a sociedade, em especial, aos jovens em relação ao mercado de trabalho, este mais caótico, desemprego em massa e inflação. Nessa expectativa os membros mais novos das famílias, na grande maioria, terão que abandonar os estudos para contribuir no orçamento doméstico.
Após a  introdução passo a discorrer sobre posicionamentos já defendidos no texto escrita Escola e Realidade, porém aqui nessa escrita tenho a intenção de reescrevê-lo sob o julgo do nosso cenário político atual e o papel da escola nessa realidade. Falamos do cenário econômico e a  escola por sua vez onde estar o seu papel? Será que continua tenaz, em sua maioria, impondo certos modos de conduta como tornar dócil a consciência do aluno? Atendendo as exigências mercantis e com pouca preocupação ao desinteresse do estudante pelo conhecimento? Progredimos muito em ofertar um ensino de qualidade, mas temos muito a trilhar. 
A frase, embora do século passado nos convida para uma reflexão contemporânea e, respondendo os questionamentos acima precisamos nos manter vigilantes em nosso ofício com o objetivo de formamos cidadãos críticos, livres através do conhecimento, pois só este pode libertar. Toda prática educativa deve facilitar a (re)construção do conhecimento experiencial do aluno - ter sentido ao que se aprende.

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