domingo, 30 de agosto de 2015


PSICOLOGIA I

Dois temas chamaram muito minha atenção na aula da professora Tânia: O amor materno e a questão de   saber dizer o NÃO, por isso resolver dar uma olhada e pesquisar mais sobre esse tema e ler algum livro que aborde tais questões. Para o primeiro tema escolhi o sugerido pela própria professora em sala de aula e o segundo estou aceitando sugestão, pois quero fazer uma resenha de ambos.


Será o amor materno um instinto, uma tendência feminina inata, ou depende, em grande parte, de um comportamento social, variável de acordo com a época e os costumes? É essa a pergunta que Elisabeth Badinter procura responder neste livro, desenvolvendo para isso uma extensa pesquisa histórica, lúcida e desapaixonada, da qual resulta a convicção de que o instinto materno é um mito, não havendo uma conduta materna universal e necessária... (trecho extraído do prefácio do referido livro)

                                                                         
                                                  
   A importância de dedicar á maternidade, tal preocupação ocorreu de fato no século XVIII, antes tal função era atribuída as amas de leite, onde a criança era recebida para o convívio  dessa família, se sobrevivesse, já livre das e do peito era entregue a sua família de origem. Com a modesta leitura que fiz descobrir que foi necessário esperar quase até o século XVIII para que se instalasse o sentimento de infância, dos cuidados de higiene e educação.

Outro autor que encontrei e acho interessante mencionar foi Philipe Ariés (História Social da Criança e da Família) ele supõe que as famílias não se apegavam afetivamente aos filhos pequenos porque a mortalidade infantil era alta, já Badinter acredita que a mortalidade era imensa porque as famílias não se apegavam.

A mãe jovem teme a exclusão social supondo que será esquecida em todos os ambientes que agora está limitado para frequentar. A  mãe madura chora vazio que resta depois de cumprida a tarefa, quando terá que reorganizar sua cabeça para priorizar o que antes era prescindível.


                               Resultado de imagem para a repressao gera neurose freud


A repressão se faz necessária porque sem regras não há civilização, logo a  neurose existe porque vivemos numa sociedade com regras, assim se fazem necessárias. O importante é se ater ao NÃO EXAGERADO, isso era o que Freud queria dizer.
Houve uma moda nos anos 80 que dizer NÃO as crianças gerava traumas, mas na verdade isso  não é verdade.  


           


Para usar o NÃO com  a criança precisamos usar a expressão facial, tom de voz condizente com a palavra, pois é muito importante para a criança pequena, principalmente para palavras concretas porque seu mundo esta em construção.
Foram dois temas interessantes que gostaria de compartilhar com vocês e trocar opiniões!