PSICOLOGIA I
Dois temas chamaram muito minha atenção
na aula da professora Tânia: O amor materno e a questão de saber dizer o NÃO, por isso resolver dar uma
olhada e pesquisar mais sobre esse tema e ler algum livro que aborde tais
questões. Para o primeiro tema escolhi o sugerido pela própria professora em
sala de aula e o segundo estou aceitando sugestão, pois quero fazer uma resenha
de ambos.
Será o amor materno um instinto, uma tendência feminina inata, ou
depende, em grande parte, de um comportamento social, variável de acordo com a
época e os costumes? É essa a pergunta que Elisabeth Badinter procura responder
neste livro, desenvolvendo para isso uma extensa pesquisa histórica, lúcida e
desapaixonada, da qual resulta a convicção de que o instinto materno é um mito,
não havendo uma conduta materna universal e necessária... (trecho extraído do prefácio do
referido livro)
A importância de dedicar á maternidade, tal preocupação ocorreu de fato
no século XVIII, antes tal função era atribuída as amas de leite, onde a
criança era recebida para o convívio dessa família, se sobrevivesse, já livre das e
do peito era entregue a sua família de origem. Com a modesta leitura que fiz
descobrir que foi necessário esperar quase até o século XVIII para que se
instalasse o sentimento de infância, dos cuidados de higiene e educação.
Outro autor que encontrei e acho
interessante mencionar foi Philipe Ariés (História Social da Criança e da Família)
ele supõe que as famílias não se apegavam afetivamente aos filhos pequenos
porque a mortalidade infantil era alta, já Badinter acredita que a mortalidade era imensa porque as famílias não se
apegavam.
A mãe jovem teme a exclusão social
supondo que será esquecida em todos os ambientes que agora está limitado para
frequentar. A mãe madura chora vazio que
resta depois de cumprida a tarefa, quando terá que reorganizar sua cabeça para
priorizar o que antes era prescindível.
A repressão se faz necessária
porque sem regras não há civilização, logo a
neurose existe porque vivemos numa sociedade com regras, assim se fazem
necessárias. O importante é se ater ao NÃO EXAGERADO, isso era o que Freud
queria dizer.
Houve uma moda nos anos 80 que dizer NÃO as crianças gerava
traumas, mas na verdade isso não é
verdade.
Para usar o NÃO com a criança precisamos usar a expressão facial,
tom de voz condizente com a palavra, pois é muito importante para a criança
pequena, principalmente para palavras concretas porque seu mundo esta em
construção.
Foram dois temas interessantes
que gostaria de compartilhar com vocês e trocar opiniões!
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