domingo, 15 de maio de 2016

INCLUSÃO

Não basta acolher e promover a interação social. É preciso ensinar!

Não basta apenas acolher, o desejo é garantir que os estudantes com deficiência avancem nos conteúdos oportunizados de acordo com suas limitações e necessidades, refletindo em significativa independência e ofertando as condições de aprendizagem no ambiente escolar do porteiro à diretoria. Não há um manual de instrução para a escola ser inclusa, mas é essencial que a equipe se una para trabalhar em prol da aprendizagem.

Fundamental é também a autonomia das escolas, as instituições de ensino devem ter a possibilidade de decidir sobre sobre as ações, instituindo prioridades no que diz respeito à inclusão - tudo, é claro,orientado por uma política governamental transparente.

O trabalho de inclusão começa na Educação Infantil- uma  grande conquista em relação aos anos atrás, que era feito a partir do Ensino Fundamental. Assim, todos aprendem a valorizar a diversidade e desenvolvem, desde bem cedo, habilidades importantes para o convívio social no futuro.

As salas de recursos  são de muita valia, mas não se pode condicionar a inclusão à sua implantação numa escola, de acordo com a ONG Educação para Todos, ao contrário, ninguém pode isentar da responsabilidade de ensinar só porque existe ou não esse espaço estruturado dentro da escola. Aos professores é fundamental definir um bom planejamento, criatividade, boa vontade, mesmo quando os recursos e a infra-estrutura não são considerado ideais, dá para fazer muita coisa. E,  evidentemente, o ideal seria somado a investimentos - um governo ou uma escola que dizem promover a inclusão e não destinam verbas a ajudas técnicas, à compra de materiais adequados ou a alteração arquitetônicas para criar acessibilidade não estão pensando em inclusão.


EDUCADORES sabem que não basta matricular e receber na sala de aula crianças com deficiência, eles sabem que é essencial (e perfeitamente possível) ensinar.



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