Relendo uma postagem na interdisciplina
de alfabetização em 15/09/15 http://portfoliolisianenegreiros.blogspot.com/search/label/ALFABETIZA%C3%87%C3%83O lancei algumas dúvidas que até então não sabia
como responder, tais como manter um ambiente desafiador e motivacional para
meus alunos dentro de um universo escolar múltiplos de problemas. Naquela fase
dos meus conhecimentos sabia apontar as dificuldades, porém meios para sanar ou amenizar as mesmas, ainda
não dominava.
Hoje retomo a escrita de tal
texto, mas com outras perspectivas, oriundas dos avanços nos estudos. Atualmente
tenho a posição de que, o olhar
observador, reflexivo e crítico em
relação as nossas condutas faz toda a
diferença em nosso trabalho, embora essas qualidades vigiadas constantemente,
ainda nos pegam em erros.
Defendo a postura que o aluno deve ser
desafiado/motivado, para que deseje o saber, e uma forma de criar este
interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir... de querer saber sempre! E algo acrescentou e respondeu minhas
indagações de outrora fundadas na seguinte afirmação “tem a ver, acima de tudo,
com a formação de pessoas capazes de
evoluir, de aprender de acordo com a experiência , refletindo sobre o que
gostariam de fazer, sobre o que
realmente fizeram e sobre o resultado de tudo isso”. (PERRENOUD, 2002, P. 17).
Analisando o texto escrito 2015 observo que até então não havia me
despido da identidade de estudante, onde havia muitas dúvidas e poucas
respostas, ainda que nenhuma afirmação seja definitiva, hoje começo a me despir
da personalidade de estudante para adotar uma postura de profissional responsável
perante os educandos. Antes afirmava minha preocupação nas crianças que tinham mais necessidades de afeto do que
conhecimento, atualmente percebo que ambos podem estar atrelado um ao outro na
medida que proporcionarmos um ambiente de partilha, contribuições e de respeito
na forma como pensam, comunicam e reagem em sala de aula, também faz se
necessário a criação de ambientes para que todos possam expressar seus medos, anseios e emoções.
A nova profissional que surge já consegue medir a distância
entre o que imaginava ser real para ser professora e o que vivenciou nas
experiências acadêmicas, não sendo mais possível afirmar que um dia estarei
pronta e acabada para exercer o ofício, pois não há uma garantia de que seremos
bons professores – educar é uma arte e, como tal, precisa de constante aperfeiçoamento.
fonte:
PERRENOUD. Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. ed. Artmed, 2002
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