Os desencontros da escola com a
sociedade nos dias atuais é contundente, pois a transmissão de informações são prontas e moldadas, o que não incentiva a criação e a reflexão sobre a
realidade dos alunos. A escola mantém a mesma estrutura e os mesmos preceitos daquela época do sistema escolar,
visto que a sociedade não se apresenta mais no modelo sólido e estruturado o
qual concebia a sociedade na época da elaboração e construção da escola. Atualmente novos valores e necessidade se fazem valer, em especial, quando falamos na EJa que deve ser voltada na necessidade de formação de homens livres e pensantes.
A necessidade de compreender a
função da escola neste século XXI nos remete à busca dos significados e dos
sentidos que o sistema educativo tem – ou deveria ter – diante da formação das necessidades das novas gerações - EJA. Esta compreensão se torna fundamental quando percebemos que a
escola se mantém de maneira tenaz, impondo certos modos de conduta, de
pensamento e de relações próprias, independente das mudanças que ocorrem na
sociedade; o que a torna desinteressante para a grande demanda de estudantes
que são obrigados a frequentá-la diariamente.
Percebemos que as instituições
educativas realizam um trabalho o qual visa o controle, tornar dócil a
consciência, isto é, almejam um indivíduo normalizado. Necessitamos de uma escola que instrui e que forma, que ensina conhecimentos, mas que consiga formar cidadãos critícos com objetivos de serem cidadãos livres através do conhecimentos, pois só este pode possibilitar a emancipação.
As escolas de nossa realidade funciona transmitindo informações, que são prontas e moldadas, o que não
incentiva a criação e a reflexão sobre a realidade dos seus alunos. e esta forma de ensinar não
torna os sujeitos com ela envolvidos capazes de armazenar os objetos em seu
contexto, sua complexidade, seu conjunto, resultando em alunos que saem da escola
todo ano não conseguindo estabelecer uma relação entre o que viveu e aprendeu na
escola, com a realidade fora dela.
As instituições escolares não
podem transmitir nem trabalhar dentro de um único modelo de pensar, afinal o
objetivo de toda prática educativa – facilitar a reconstrução do conhecimento
experiencial do aluno – não pode se entender nem se desenvolver sem o respeito
à diversidade, às diferenças culturais e individuais que determinem o sentido, o ritmo e a
qualidade de cada um dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.
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