" [...] Acredito em crianças aprendendo, com o nosso
apoio e encorajamento, as coisas que elas querem aprender, quando as querem
aprender, da forma como as querem aprender e porque as querem aprender."
John Holt
A importância do Estágio https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6109726530448589034#editor/target=post;postID=3452949051651892672;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=12;src=link foi um texto produzido do qual elencava algumas reflexões se fizeram presente para progredir no mesmo. Ao retomar a leitura do mencionado artigo relembrei de um episódio ocorrido durante essa época, do qual se tornou marcante e trago como forma de ilustração dessa escrita. Porém antes de adentrar ao episódio suscitado reafirmo que a fase do estágio é o momento de despertar a consciência critica, refletindo em ação e dessa ação a transformação. Diante da alegação ficará compreensivo o exemplo que trago a seguir.
A proposta do
estágio não ocorreu na integra devido os ensaios para a festa junina que
ocorreu no dia 15 de junho (sábado). Extraindo
o tempo que realizamos a rotina com os alunos ficou apenas o horário
para realizarmos os ensaios diariamente com a turma. Penso que levar os pequenos para irem
socializando para a apresentação foi de grande valia, assim no dia da festa não
houve choros, medos ou sustos, mas em algo que já estavam familiarizados. Tal
experiência reforçou a importância dos
bebês em participar dos eventos da escola, desde que respeitados suas
necessidades, condições físicas e emocionais.
Naquela semana todo o ambiente
escolar ficou envolvido nos preparativos da festa e as crianças demonstravam
satisfação em participar desse momento, assim, deixei o planejamento de lado e
fomos explorar o que estava acontecendo no ambiente escolar.
Ao levar os alunos para
serem protagonistas dessa festa, me deparei com a dificuldade de administrar a
rotina escolar, pois o tempo é pontuado
de forma a cumprir os horários de alimentação, higiene, proposta pedagógica e o
descanso. De fato não havia condições para tudo, então resolvi deixar o planejamento
de lado e atender a alegria, a curiosidade das crianças, mas respeitando a
organização do tempo, para tanto busquei meu posicionamento na seguinte
afirmação:
Reforçar
a criação de uma rotina dentro da escola também é educativo. As crianças
aprendem sobre a passagem do tempo e convenções sociais, incluindo os horários
para se alimentar e cuidar da higiene. Essa noção de rotina também transmite
segurança. Afinal, como as crianças pequenas ainda não sabem olhar as horas
para se situar no tempo, ter uma rotina com momentos que se repetem todos os
dias, ajuda a prever o que está por vir [grifo
nosso], diminuindo a ansiedade e agitação. [...] alguns horários precisam ser
fixos, outros não. E cabe à esquipe gestora e aos professores fazerem esse
exercício, determinando o que posse ser flexibilizado e qual o limite. PINHO[1],2019, p.25.
Assim, em vez de
preocupar-me em aulas centradas optei em proporcionar algo novo para os alunos e que não encontrava-se
na contra mão da proposta do Projeto de
Estágio, pois é possível criar ambiente de interação com outras crianças de
faixas etárias diferentes, ao mesmo tempo, ter os cuidados exigidos na rotina e
ofertar, a elas, o direito de interagir com o meio ambiente e a natureza.
Referência:
PINHO.
Fernanda. Nova Escola, BNCC na prática. Tudo que você precisa sabre sobre
Educação Infantil. Associação Nova Escola e Fundação Lemann. Disponível no
endereço eletrônico https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JdyDVYh3RNcpRqKe2UDdaH5hPjDUZbFbqfWu6gkg9jPzZ8wKaCgXwN8MpmGa/bncc-educacao-infantil--ebook-nova-escola.pdf,
acessado em 17 de junho de 2019.
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