A postagem
https://portfoliolisianenegreiros.blogspot.com/2018/04/os-bebes-e-as-criancas-pequenas-pikler.html
aborda o protagonista infantil no seu
processo de desenvolvimento, através de uma formação pautada na
observação e na reflexão. É na presença respeitosa e afetuosa do adulto que a
criança pequena explora, brinca, conhece o mundo que a cerca e conhecer-se. No
mencionado texto trago apenas a fala de uma parte desse protagonismo, embora
esse tema tenha vários assuntos, irei me ater a um especifico que nos últimos
tempos tenho tomado consciência de sua importância no processo educacional das
crianças :Artes.
As crianças desde o nascimento
estão aprendendo algo sobre o mundo e,
elas não carecem apenas de cuidados necessários, mas o quanto antes de
estímulos que desenvolvam seus sentidos e sua intelectualidade, nessa afirmação
cito o trabalho artístico como uma das formas de tais incentivos é proporcionar
a manipulação livre de instrumentos diversos para que elas aprendam a explorar
o mundo à sua volta. O primeiro passo é
criar meios para que essa criança se familiarize com os recursos, pois elas são capazes de mexer com diversas
substâncias e experimentar instrumentos variados, desde que sob a orientação de
um adulto. A criança deve experimentar a Arte de forma livre, segura e os pais
e professores devem assimilar que é uma brincadeira transformada em expressão e
criação.
A proposta traz um grande desafio
para educador e educando, ou seja, como trabalhar Artes, um tema que a
principio parece difícil com berçários, porém a experiência mostrou o
contrário, bem como para a criança deve ser oportunizado contatos reais, onde
possa sentir dentro de suas descobertas as sensações exatas do que lhe é
proposto:
A
criança, essa criatura por excelência tátil, tem olhos nas mãos. Só quase sabe
ver com as mãos, ver com os olhos não lhe basta, pois o campo de repercussões
por ela almejado é das mais recuadas impressões corpóreas. A tatilidade é seu mais poderoso recurso imaginador, a
porta do vínculo onírico com tudo. Pela tatilidade, ela não apenas vê como
também ouve e empenha diálogo com os materiais. PIORSKI, 2016, p.109.
O autor ainda nos proporciona
maior clareza ao afirmar que “O tato é a mãe dos sentidos, pois a pele, esse
imenso órgão comunicador entre o corpo e o mundo, é o abrigo e a base de toda a
sensorialidade” (PIORSKI, 2016, P. 111).
Referências bibliográficas:
PIORSKI; Gandhy. Brinquedos do Chão. A natureza, o
imaginário e o brincar. Ed. Petrópolis,
2016.
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