Estamos na era onde tudo é veloz, inclusive os estudos e as ferramentas para o ensino permeiam o mesmo caminho. Aqui vou me ater as tecnologias, não esquecendo que quando falamos em tecnologia a escrita encontra-se inserida nesse tema, pois é um mecanismo tecnológico que permite gravar conceitos e informações que transcendem o tempo A primeira abordagem que fiz sobre o tema tinha a concepção do termo stricto sensu, ou seja, no que apenas é moderno/atual. Com as leituras entendi que tal conceito é muito amplo e tecnologia existe desde os nossos primórdios, como é o caso do exemplo citado acima.
Tentarei trazer o tema para dentro do âmbito educacional, não cabendo reagir contra as tecnologias, mas colocar ao nosso favor enquanto professora e instrumento facilitador e motivacional para nossos alunos. Precisamos conhecer, dominar tal recurso, pois cada vez mais a tecnologia será impactante na educação e um dos motivos para essa concepção encontra-se alicerçada na forma de como os jovens e crianças a utilizam no seu cotidiano de vida. Logo, negar sua importância seria suncumbir o próprio papel da escola - ambiente de construções dos saberes.
Qual o papel da educação para essas novas gerações? A escola terá papel que tem hoje? Ou vai diminuir ou assumir um novo papel? Nós professores temos que pensar nisso, embora seja algo novo no seio escolar como engatinhar, temos diversas questões que ainda temos dificuldade em responder, entretanto concluímos a seguinte afirmação: Não adianta termos tecnologia se continuarmos com possibilidades pedagógicas ultrapassadas.
Como utilizar de forma benéfica para nossos alunos? Porque usar eles já dominam muito bem, mas de forma proveitosa, voltada para a construção do conhecimentos é algo que precisamos meditar. Dando inicio a tal pergunta, não digo aqui que a resposta esteja completa e acabada, mas como estudante de Pedagogia e professora arrisco afirmar que a tecnologia deve servir os humanos e não vise versa, ainda, o papel da escola é construir concepções de cidadania (visão critica em relação a tecnologia), criação de novas tecnologias (interação entre eles - redes) com o intuito de melhorar o que já existe e voltada para a construção do conhecimento um com os outros(Construtivismo).
São inúmeros perguntas feitas e tantas sem respostas, mas algo posso afirmar com convicção: o modo como ensinamos e aprendemos dentro desse mundo tecnológico encontra-se respaldado em renomados nomes como o psicologo Vigotsky e Piaget em sua teoria do desenvolvimento da inteligência. O primeiro quando fala da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), ou seja, aquilo que a criança já sabe e aquilo que tem potencial a vir a ser, desde que seja assistida por outrem, o professor é o mediador entre a criança e o mundo. Temos que pensar que a tecnologia é uma ampliação de nossa inteligência (google - ferramenta construtivista e consciência coletiva fundada em Vigotski), onde o conhecimento é oportunizado também pelo que se encontra no mundo. Trazermos sentido aos nossos alunos naquilo que propormos para eles, tendo como intuito abater o famoso "copia e cola", a tecnologia por si só não é mais importante, mas sim melhorar o que já existe.
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