Essa
síntese tem como objetivo refletir como a aprendizagem do Eixo III teve
influência na forma de trabalhar com meus alunos, bem como o que vir, ouvir,
participei, escrevi e pensei, destacando
para tanto o que foi mais importante para a minha aprendizagem pessoal e
profissional. Como não houve possibilidade de todos os colegas e professores estarem presentes no Workshop 2016/1 essa postagem tem o objetivo de compartilhar com todos novos conhecimentos, bem como, a troca de experiências.
Ludicidade e Educação:
cooperação, autonomia e reciprocidade:
Não importa como a criança brinca, mas que brinque.
Baseado
no texto Brincar é Coisa Séria de Melinda Wemer (2011) conclui-se que, ao
brincar, as crianças criam capacidade de criar soluções para os seus conflitos
do cotidiano, servindo para consolá-las. Assim enfrentará de forma mais
descontraída e com menor ansiedade os riscos do cotidiano.
O brincar de
faz-de-conta na idade pré-escolar é a principal atividade da criança nesse
estágio, porque é por meio dela que se formam as competências mais importantes:
autocontrole, relação social na qual se insere, conflitos... Além de desafiar o
desenvolvimento do cérebro e a capacidade de seguir regras pré- determinadas. O
brincar é desafiador e exercita a capacidade de lidar com o inusitado.
A
falta do brincar pode produzir adultos desajustados e infelizes. As
brincadeiras livres são fundamentais para a adaptação social, controla o
estresse, ajuda na construção cognitiva, capacidade para resolver problemas,
além de ajudar na sobrevivência da espécie.
Sabemos que brincar ajuda na resolução de conflitos e na
desconstrução de bloqueios emocionais, assim não podemos lançar brincadeiras
aleatoriamente aos nossos alunos. De acordo com os autores Therezinha Vieira,
Alysson Carvalho e Elizabeth Martins, o texto Concepções de Brincar na
Psicologia, publicado na página 47, no ano de 2005 estabelece que ao propormos
brincadeiras, precisamos ofertar para as crianças um ambiente afetivo e seguro, ”...pois para brincar a criança precisa se
sentir em segurança e relaxada...”. Planejar é fundamental até porque nos
permitirá fazer uma avaliação posterior sobre o válido, se falharmos e o que
podemos melhorar. Para saber se uma experiência foi valorada devemos observar:
1. Planejamento flexível para atender as necessidades dos
alunos;
2. Avaliar o proposito da criança, bem como o interesse e
envolvimento da turma;
3. Importância do conteúdo;
4. Valor da experiência para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança.
5. A parceria do professor deve ter o objetivo de
enriquecê-la e não como imposição do brincar do adulto sobre a criança.
Ao brincar, as
crianças colocam em cena seus desejos, elas constroem vínculos com esses
objetos e estabelecem relações de posse refletindo sobre si mesmas e
descobrindo como reagir em situações que vão reproduzir ao longo da sua vida no
convívio social. Brincar é o jeito de a criança
entender e se integrar ao mundo. É também um componente essencial à formação da
atividade intelectual dos pequenos.
A atividade lúdica deve ser presente tanto no
ambiente escolar como em casa, assim proporcionará um desenvolvimento completo
que envolverá socialização, desenvolvimento moral e construção cognitiva. De acordo com o artigo publicado por Márcio
Ferrari na revista Nova Escola, pág 57 no ano de 2006, Friedrich Froebel era
considerado o educador das crianças pequenas e tido como o criador dos
jardins-de-infância defendia uma educação sem obrigações para as crianças, que,
para ele, aprendiam conforme seus interesses e por meio da prática.
“... para
ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho rumo à aprendizagem. Não
são apenas diversões, mas um modo de criar representações do mundo concreto com
a finalidade de entendê-lo.”
A criança e o brinquedo:
Ao ler os textos de Ludicidade
que falam sobre o brincar e a importância do brinquedo para o infanto descobrir
que devemos ter cautela ao nos deparar com uma criança que tem certa
dificuldade em largar seu brinquedo, seja ao chegar na sala de aula ou durante
o período de aula. Certamente ela demonstra sentimentos por esse objeto e isso
deve ser levado em consideração na hora de se fazer a separação, por mais que
seja necessária para aquele momento.
É
notório que está representando situações de vida que será do seu cotidiano, por
isso o brinquedo é necessário à vida
social da criança e do jovem, facilitando o desenvolvimento intelectual e
físico.



Musica
na escola: musicalidade e práticas musicais na escola
Qual é
o papel da música em nossas vidas?
É
simplesmente o de nos emocionar.
“... A música
contribui para o desenvolvimento integral da criança nas suas dimensões
afetiva, cognitiva, motora e social. Ela provoca sentimentos de bem-estar,
organiza os movimentos, promove uma melhor interação, desenvolve a atenção e a
concentração...”, de acordo com Leila Sugahara, (2014) Doutora e Mestre em
Educação: Psicologia da Educação pela PUC-SP; e professora de Prática de Ensino
e Supervisora de estágio no curso de Licenciatura em Música da Faculdade
Cantareira.
Para
Maria Betânia Parizzi (2006), o canto espontâneo das crianças de 0 a 6 anos é
uma das mais importantes formas de expressão dela, tão significativa quanto o
desenho, a gestualidade e o comportamento infantil. Próximo aos quatro anos de
idade surge o canto espontâneo, a canção “imaginativa ou narrativa”, através da
qual a criança conta suas próprias histórias. Aqui transcrevo uma canção
elaborada por meu aluno que narra sua trajetória de vida de apenas 4 anos,
publicada em meu blog Portfólio de aprendizagens.
Outro
ponto que merece destaque é a confusão entre expressão corporal e imitação de
gestos ao cantar para uma criança. A primeira é procurar dentro de si mesmo
forma de expressar com o corpo os sentimentos, conceitos e impressões, estando
implicadas vivências anteriores e a capacidade de representação. A imposição de
modelo diminui a expressão corporal o que acarreta perda da expressividade e
corremos o risco de passar para a criança a sensação de que nada sabe e se acomodar aos modelos
criados, gerando um circulo vicioso que faz o professor pensar que só copiando
a criança vai aprender a se expressar. A tendência da criança é imitar
incondicionalmente quem ela admira e gosta, tornando-se vulnerável à imposição
de modelos de pressões e autoritarismo.
De
acordo com as palavras da professora Leda Maffioletti (1998), pedir que a
criança imite um modelo a sua frente, está longe de ser uma forma de ajudá-la a
pensar ou desenvolver sua inteligência. É preciso que as imitações deixem
espaço para pensar e criar meios próprios de expressão, caso contrário pode ser
considerado um exercício mecânico. Alerta, ainda, que a escola desenvolve
mecanismos disfarçados de comandos, para manter o controle do tempo e do
espaço, e assim preservar a tradição de fazer-se obedecer.
Literatura Infanto
Juvenil:
Para nós educadores é importante a
escolha dos livros
A
leitura aprimora o ser humano enquanto sujeito leitor e é uma atividade
decisiva na vida dos alunos, uma vez que permite a eles um discernimento do
mundo e um posicionamento perante a realidade proporcionando questionamentos
dos valores em circulação na sociedade e alargando os horizontes cognitivos do
aluno/leitor. Destaco um apanhado de tópicos que resume os apontamentos
principais da interdisciplinar.
1. Cautela
nas escolhas dos livros a serem trabalhados com os alunos, por isso a
importância do professor conhecer um acervo literário diversificado e representativo.
2. A
Literatura é uma excelente ferramenta para trabalhar a diversidade, sem expor
limitações ou gêneros como dificuldades.
3. A
leitura possui a capacidade de transformar, aceitar o próximo em suas diferenças, possibilita a humanização de quem a
pratica e contribuir para uma sociedade
melhor.
4. Conduz
o aluno leitor melhor compreensão do mundo e o que acontece ao seu redor.
5. A
literatura deve ser apresentada de forma prazerosa,
jamais imposta e respeitando
a interpretação do aluno, pois esta de dará em cima das
experiências de vida
pessoal dele.
6. Trabalha
o imaginário e permite que a criança tenha contato com outras realidades.
LIBRAS - Língua
Brasileira de Sinais
Uma diferença e não deficiência!
A
comunicação é fator indispensável para o desenvolvimento do ser humano. É
possível a formação de escolas bilíngues
como forma de acesso de uma cultura para outra, abrindo novas possibilidades.
Outro fator preponderante: as crianças aprendem rápido a língua de sinais, seja
ela surda ou não, o próprio ambiente escolar
lhe favorecerá.
Surdos tem direito a um intérprete em todos os
segmentos sociais bem como um atendimento que contemple sua condição
considerando o fator língua, no entanto, existem muitas dúvidas que envolvem a
inclusão de surdos e LIBRAS – Língua
Brasileira de Sinais., exemplo, profissionais de várias áreas de atuação não se
sentem preparados para desenvolver um trabalho que atenda a pessoas com surdez.
Temos
muito a caminhar, pois possuem um histórico de exclusão que justifica o
surgimento de legislações. “Permitir” ao diferente que compartilhe de todos os
espaços significa: mudar, flexibilizar, preparar para receber, tornar possível.
Entender a inclusão de Surdos equivale reconhecer uma diferença e não
deficiência. Diferença de cultura resultante da língua diferente. Uma diferença
que se não for aceita e compreendida leva à segregação.
Seminário Integrador III
Evolução na escrita
Já
posso afirmar que evoluímos e acredito que os exercícios realizados nas aulas
vieram fortalecer, mais ainda, esse instrumento tão interessante de avaliação.
Falo isso porque concluir, nos últimos dias, que para redigir tenho que
desenvolver mais o hábito da leitura, assim estarei mais informada, por
conseguinte, minha argumentação será fortalecida.
Outra preocupação que cresceu foi procurar
fazer sempre um paralelo entre os assuntos abordados no curso com a prática
diária, em que evoluir, o que discordo, bem como temas que ainda tenho posicionamentos
não muito seguros.
Foram
explanações importantíssimas para o meu Blog crescer. Uma boa alternativa foi
seguir as dicas que nos orientam para uma boa redação, ou seja, começo, meio e
fim, uma boa escrita evitando erros ortográficos, de construção e que a escrita
seja coerentes e coesas..."
Encerro
meu texto com as seguintes conclusões:
1. escrever de forma objetiva e clara,
para que o próximo possa entender o que
se deseja transmitir.
2. argumentação fundamentada, para tanto,
o segredo é manter-se bem informado.
3. expor as opiniões de forma sutil e o ponto de vista de forma clara.
4. indicar quais os pontos negativos de
determinado assunto, apontar as qualidades também, mas sempre de forma
verdadeira e cautelosa.
5. utilizar bem o português.
6. ler bastante é a melhor forma de
melhorar a escrita, vocabulário e relacionar as ideias.
finalizando....
Faça com ENTUSIASMO !
a DEDICAÇÃO e o
ENTUSIASMO é o combustível para a CRIATIVIDADE!!
REFERENCIAS:
Werner,
Melinda. Brincar é coisa séria. Mente Célebre. São Paulo: Ediouro Dueto
Editorial Ltda. Ano XVIII, n 126, Jan/2011 (pp: 26-35).
Vieira
Therezinha; Carvalho, Alysson; Martins, Elizabeth. Concepções do brincar na
Psicologia, org. Brincar (es) Belo Horizonte, editora UFMG: Pró-Reitoria de
Extensão/UFMH, 2005, página 47.
FERRARI, márcio O educador das crianças pequenas - Friedrich
Froebel. – Revista Nova Escola/2006 pág. 57.
Parizzi,
Maria Betânia. Texto O
canto espontâneo da criança de zero a seis anos – dos balbucios às canções
transcendentes. (2006)
Maffioletti,
Leda A. e outros Práticas musicais na Escola Infantil, Porto Alegre UFRGS/Gov.
do Estado do RS, 1998, pp 111-122.