Relendo as minhas primeiras postagens percebi o quanto era imatura e com pouco acesso a dilemas na área da educação, que naquele tempo não havia parado para analisar. Dentre tantas, escolhi a postagem intitulada Educar é uma profissão impossível?, do qual será denominada com o mesmo titulo, porém identificada como parte dois, com o objetivo comparativo da primeira para a mais atual.
No primeiro texto afirmei que era uma profissão árdua, mas tinha uma preocupação, ainda comum a certos professores, que era de ensinar e o aluno aprender e, para tanto apenas o conceito da TRANSFERÊNCIA - a partir dessa relação que o aluno aprende, fortalecendo um vinculo afetivo -ensinar com amor seria o mais importante.
Com acesso as leituras pude perceber que havia outras questões atreladas, tão importante como o vinculo afetivo que procurava desenvolver com os alunos. Questões de cunho atual e necessárias para construção do conhecimento, exemplo, a produção de redes de ensino para trocas de experiências entre alunos/professores de diversas localidades.
O afeto é um dos ingredientes do bolo, mas temos outras questões que precisamos abordar, tais como a forma que se dá a percepção desse conhecimento e as mudanças culturais que ocorrem velozmente. Fazer uso das tecnologias a favor da educação se faz necessário, pois é o universo do qual estão atrelados nossos alunos, uma espécie de aldeia global (MENEZES, 1999), onde o meio é a mensagem de comunicação entre eles, gerando com isso novos padrões de vida. As tecnologias aliada as reflexões nas escritas nos proporciona questionamentos que outrora adormecidos, mas que nos ajuda a reencantar a educação.
A comunicação e a educação são processos que andam juntos a partir das relações afetivas e, que os primeiros possa irradiar produção de saber, interação emocionais que possam desacomodar os alunos com o intuito de tirá-los do pacto da mediocridade. Fazer com que eles (educandos) desejem colocar-se em movimento produzindo efeitos, assim: "Se o dado informacional não provocar a reinvenção da trama informacional que é cada sujeito, ele não produz comunicação, ação se torna comum. Ele redunda e o sujeito paralisa ou, no minimo, não se movimenta, não produz vida", (BAPTISTA, p.3).
Referê ncias bibliográficas:
BAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Emoção e Ternura: a Arte de Ensinar.
MENEZES, José Eugenio de Oliveira. As formas de percepção e as mudanças culturais. Revista NIFE, Faculdades Sant'Anna, a.6, n. 5, p. 193-196, 1999.
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