terça-feira, 19 de junho de 2018

EJA e alguns critérios


Embora não tenha atuado na EJA penso que alguns critérios devem ser levados em consideração. Em tese,  adolescentes e adultos encontram-se no estádio operatório formal, nem todos  adquirem essa capacidade ao mesmo tempo, outrora podendo ser determinadas por diversos fatores alheios a sua vontade e justificados desde a sua infância.
A escola que continuar a insistir no repasse de respostas prontas estará na contramão do pensamento moderno, além de frustrar o aluno,  tudo que professor  pretender amealhar para uma boa aprendizagem será inútil caso não observe a realidade e necessidade individual dos alunos, estes ficarão menos motivados para aprender.
Outro fator que apontamos trata do Conceito de Transferência e a importância da afetividade no processo de aprendizagem, ambos já estudados anteriormente, sem eles não podemos mensurar um ensino de qualidade, pois não basta o professor passar o conteúdo - aluno tábua rasa -  e desprezar as relações interpessoais originárias das individualidades e  da sala de aula, afinal, o aluno é o resultado de suas origens e das  constantes transformações na troca com o meio. Cabe ressaltar a importância da confiança do aluno para com o professor, onde o primeiro terá seus conhecimentos reconstruídos sobre valores fortemente arraigados nunca antes desacomodados. Falamos aqui em solidariedade mútua através de mudança estrutural, oriunda da convivência das partes - modo de aprender e ensinar para o aluno e o mestre, e  essa cooperação abrirá possibilidades para o caminho intelectual.

Referências:

MARQUES, Tânia Beatriz Iwaszko. Aprendizagem na vida adulta.
 REAL, Luciane Magalhães Corte e PICETTI, Jaqueline. Aprendizagem amorosa: transformações na convivência de aceitação do outro como legítimo outro. 2011. Educação e Cidadania nº13. Editora UniRitter.

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