Para Piaget, não basta saber os
nomes e características dos estádios, pois elas são extremamente variáveis.
Podemos encontrar crianças que avançam
rapidamente, outras, nem tanto. Para Piaget isso é previsível, pois estamos
falando de médias. Para o autor, o individuo deve ser analisado a partir do seu
comportamento e não da sua idade. Portanto, a idade não será suficiente para
nos dizer em qual período de desenvolvimento a pessoa encontra-se, por isso a teoria de Piaget não é Maturacionista.
Os estádios tem caráter integrativo, significa que o
individuo pode apresentar os instrumentos de todos os estádios anteriores, que
em alguns momentos, irá circular por
outros períodos de desenvolvimento.
Nem sempre todos os indivíduos
passam por todos os períodos ou estádios do desenvolvimento. Porém, se alguém
está vivendo um estádio atual, significa que passou pelos anteriores – NÃO SE
QUEIMAM ESTÁDIOS, o que é denominado sucessão
constante.
Os estádios são degraus de
equilíbrio estruturais e não para mensurar conteúdos, logo, com certa
restrições podemos ensinar qualquer conteúdo para as crianças/ adolescentes,
claro, respeitando sua capacidade estrutural.
Fonte:
BECKER, F. e MARQUES, T.
Estádios de Desenvolvimento. In BECKER, F. Educação e construção do
conhecimento, 2ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012
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