sábado, 9 de junho de 2018

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Passado o momento de socialização e interação com o grupo escolar do inicio do ano letivo - período delicado marcado pela separação da criança e da família, acompanhado de muita insegurança e choro, atitudes naturais da criança que faz parte desta etapa - Berçário II. Chegamos ao momento da avaliação. Levar em conta essa fase,  conhecer a individualidade de cada criança, observar o que as fazem sentir mais segura e confortável no ambiente escolar, bem como as brincadeiras de interesse e como cada criança se relaciona como os colegas e demais profissionais da escola, perceber como cada criança responde aos estímulos de socialização e interação que foram oportunizados nesse período, são informações importantes para ser analisada na hora de avaliar. 

Na pratica não é bem assim que acontece, pois observo uma valoração desnecessária da avaliação na educação infantil, na medida que há uma exigência em documentar "algo" para ser entregue aos pais. No momento que avaliamos, sem critérios,  corremos sérios riscos de  registrar afirmações definitivas sobre um ciclo de vida da criança que se encontra em desenvolvimento, ainda, passível  de omitimos  descobertas que as  vezes passa despercebidos aos nossos olhos ou podemos julgar sem vália para nós, enquanto para o aluno é significativo.

A avaliação deve ser uma ferramenta de trabalhos de apoio para professor e alunos. Ao primeiro como uma sondagem dos aspectos que deverão ser melhores trabalhados nos meses seguintes, as habilidades/necessidades que a (s) criança (s) porventura esteja apresentando,  como um instrumento facilitador para apontar falhas, sucessos ou oportunizar uma reflexão do trabalho do professor. Para chegarmos nessa fase de analise o primeiros dias de aula já são importantes, assim como o planejamento das atividades e da rotina deverão propiciar um contato de qualidade, seja na parte dos cuidados, quanto na parte pedagógica, garantindo a organização de ambientes seguros e instigantes para que as crianças possam explorar o seu eu e o mundo que a cerca. É uma das etapas mais difícil para o professor, pois requer tempo para observar e analisar de forma continua seus alunos, o que na prática nem sempre é possível. Vejo como um ato sério, comprometedor e deve ser pautado na  consciência por parte de quem elabora uma avaliação, pois podemos comprometer o futuro educacional de um aluno, contudo temos que buscar leituras para sanar carências que a maioria dos professores possui nessa área.

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