quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SURDOS - ACOLHIMENTO PARA TODOS

Escrevendo sobre a experiência que tive com Saulo, o menino autista,https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6109726530448589034#editor/target=post;postID=6449349026192986506;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=6;src=postn fiquei empolgada que desejei escrever sobre outro tema que é a questão dos surdos no cotidiano escolar, familiar e social.

Embora tenhamos leis - bem elaboradas,  que abordam diversas necessidades, ainda carecemos de mais aprofundamentos quando falamos em colocá-las em prática. Observo no cotidiano escolar uma lacuna entre escola, profissionais e familiares desses alunos surdos. Na maioria das vezes eles chegam sem laudo – a ausência do documento não significa impedimento de receber assistência adequada, porém toda informação clinica será bem vinda para facilitar  o trabalho do professor. Há casos que trabalhamos por hipóteses, sem termo conhecimento do grau da surdez do aluno. Esse é um ponto, outro que gostaria de apontar é a falta de recursos ou salas adequadas para que tenhamos suporte de apoio, tanto para o educando, educador e familiares. 

Independente das dificuldades acima apontadas, devemos ser criativos e reflexivos em nossa conduta para proporcionar ações educativas que tenham sentido para os alunos surdos e os não surdos – interação social, afetividade e o acolhimento são fatores fundamentais para o sucesso da aprendizagem, nesse sentido estaremos ofertando estímulos e evitando apatia e desmotivação algo comum nas salas de aula, devido as dificuldades que esse grupo tem em conhecer libras e a língua portuguesa. 

No dia a dia sem domínio de uma linguagem apropriada para ser comunicarem, acabam criando dialetos entre o grupo social que frequentam ou até mesmo entre a família, esta por sua vez não possui domínio de libras, logo criando um código de mimicas. Quando esse aluno chega à escola de depara com outra forma de comunicação, logo a confusão e a dificuldade estar  implantada – duas formas de expressar paralelas (o da família e o da escola). Nessa vertente percebo que é a maior dificuldade, como professora, contornar algo que  já é cultural para esse aluno e sua família. Por isso defendo a ideia que o trabalho pedagógico deve ser estendidos aos familiares desses educandos, como forma de realizar algo em conjunto e conscientizar todos no processo educacional que a união traz a força.

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