quinta-feira, 24 de outubro de 2019

BULLING versus MOTIVAÇÃO

Na postagem  Escola e Realidade https://portfoliolisianenegreiros.blogspot.com/2018/06/escola-e-realidade.html abordamos os desafios da escola se fazer presente de forma continua, afetiva e interessante frente aos novos tempos, bem como, atender as demandas do mercado e que por ora, ainda, encontramos um ambiente educacional controlador com o intuito de tornar dócil a consciência através de um indivíduo normatizado. 
Poderá alguém ler o primeiro paragrafo do texto acima e remeter  o pensamento para as escolas de adolescentes e adultos esquecendo, por segundos, que tal problematização começa na base da educação, ou seja, nos primeiros anos da infância educacional. Quando menciono que a educação deve ser continua no sentido de ofertar seguimentos às necessidades e curiosidades dos alunos adultos, dos pequenos, isso inclui os bebês. Afetiva no tange o papel do professor e sua postura frente aos educandos, em especial, no âmbito da Educação Infantil, cito como exemplo a questão da auto estima (condição que o individuo possui para gostar de si mesmo, sentir confiança e amado) e esse processo não se instala de uma hora para outra, mas tem origem na infância. No entanto, observo algumas praticas corriqueiras no ambiente infantil às simpatias que os adultos desenvolvem em relação a algumas crianças, a colocação de apelidos, condição social, religioso ou etnia. Observo que ao praticar tais comportamentos esses educadores apresentam o referido gesto como uma forma de demonstração de afeto, brincadeiras de cunho "engraçados", contudo é perceptível a ausência de conhecimento e consciência que esse mal causa aos alunos.
Outro posicionamento que amadureceu nessa fase final de semestre trata da questão de estimular a curiosidade pelo saber em nossos educando, questão oportuna  de indagação para elaborar o  planejamento do estágio. Logo, ao sentar para produzir as propostas, em cima do que a turma almejava, sentia uma preocupação de como planejar, o que elaborar para que a turma estivesse sempre motivada a produzir saberes em troca com seus pares. Com o transcorrer do estágio percebi que para ter uma  turma motivada teria que observar mais, pois através desse ato iria identificar suas expectativas e necessidades individuais ou coletivas.
Duas questões que foram indagativas nos últimos semestre da faculdade: a questão do bulling realizado pelo educador em relação a criança e, na maioria das vezes o pratica sem a menor consciência do crime ou o mal que faz para a auto estima do aluno. Aliás escrevendo aqui esse assunto, percebi o quanto é escassa textos que abordam esse tema, ao menos, não tive a oportunidade de encontrar leituras nessa área. Outra amadurecimento que alcancei trata da questão de manter a turma motivada e curiosa pelo saber. Tal preocupação antes era recorrente, porém com o passar dos  tempos  descobrir, através de leituras, que há uma sugestão fácil de praticar: a observação  e a escuta -  saber escutar os  alunos é uma oportunidade impar para colhermos dados para o planejamento. O saber ouvir é indispensável no ato de educar.

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