quinta-feira, 24 de outubro de 2019

UM EXEMPLO REAL


" [...] Acredito em crianças aprendendo, com o nosso apoio e encorajamento, as coisas que elas querem aprender, quando as querem aprender, da forma como as querem aprender e porque as querem aprender." John Holt





A importância do Estágio https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6109726530448589034#editor/target=post;postID=3452949051651892672;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=12;src=link  foi um texto produzido do qual elencava algumas reflexões se fizeram presente para progredir no mesmo. Ao retomar a leitura do mencionado artigo relembrei de um episódio ocorrido durante essa época, do qual se tornou marcante e trago como forma de ilustração dessa escrita. Porém antes de adentrar ao episódio suscitado reafirmo que a fase do estágio é o momento de despertar a consciência critica, refletindo em ação e dessa ação a transformação. Diante da alegação ficará compreensivo o exemplo que trago a seguir. 

A proposta do estágio não ocorreu na integra devido os ensaios para a festa junina que ocorreu no dia 15 de junho (sábado). Extraindo  o tempo que realizamos a rotina com os alunos ficou apenas o horário para realizarmos os ensaios diariamente com a turma.  Penso que levar os pequenos para irem socializando para a apresentação foi de grande valia, assim no dia da festa não houve choros, medos ou sustos, mas em algo que já estavam familiarizados. Tal experiência reforçou a importância  dos bebês em participar dos eventos da escola, desde que respeitados suas necessidades, condições físicas e emocionais.
Naquela semana todo o ambiente escolar ficou envolvido nos preparativos da festa e as crianças demonstravam satisfação em participar desse momento, assim, deixei o planejamento de lado e fomos explorar o que estava acontecendo no ambiente escolar.
Ao levar os alunos para serem protagonistas dessa festa, me deparei com a dificuldade de administrar a rotina escolar, pois o tempo  é pontuado de forma a cumprir os horários de alimentação, higiene, proposta pedagógica e o descanso. De fato não havia condições para tudo, então resolvi deixar o planejamento de lado e atender a alegria, a curiosidade das crianças, mas respeitando a organização do tempo, para tanto busquei meu posicionamento na seguinte afirmação:

Reforçar a criação de uma rotina dentro da escola também é educativo. As crianças aprendem sobre a passagem do tempo e convenções sociais, incluindo os horários para se alimentar e cuidar da higiene. Essa noção de rotina também transmite segurança. Afinal, como as crianças pequenas ainda não sabem olhar as horas para se situar no tempo, ter uma rotina com momentos que se repetem todos os dias, ajuda a prever o que está por vir [grifo nosso], diminuindo a ansiedade e agitação. [...] alguns horários precisam ser fixos, outros não. E cabe à esquipe gestora e aos professores fazerem esse exercício, determinando o que posse ser flexibilizado e qual o limite. PINHO[1],2019, p.25.

Assim, em vez de preocupar-me em aulas centradas optei em proporcionar  algo novo para os alunos e que não encontrava-se na contra mão da proposta  do Projeto de Estágio, pois é possível criar ambiente de interação com outras crianças de faixas etárias diferentes, ao mesmo tempo, ter os cuidados exigidos na rotina e ofertar, a elas, o direito de interagir com o meio ambiente e a natureza.
Referência:
PINHO. Fernanda. Nova Escola, BNCC na prática. Tudo que você precisa sabre sobre Educação Infantil. Associação Nova Escola e Fundação Lemann. Disponível no endereço eletrônico https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/JdyDVYh3RNcpRqKe2UDdaH5hPjDUZbFbqfWu6gkg9jPzZ8wKaCgXwN8MpmGa/bncc-educacao-infantil--ebook-nova-escola.pdf, acessado em 17 de junho de 2019.


[1] Consultora: Fernanda Pinho, mestre em educação e coordenadora de projetos do Instituto Natura

Nenhum comentário:

Postar um comentário