terça-feira, 8 de janeiro de 2019

DÚVIDAS SANADAS


Relendo uma postagem na interdisciplina de alfabetização em 15/09/15  http://portfoliolisianenegreiros.blogspot.com/search/label/ALFABETIZA%C3%87%C3%83O lancei algumas dúvidas que até então não sabia como responder, tais como manter um ambiente desafiador e motivacional para meus alunos dentro de um universo escolar múltiplos de problemas. Naquela fase dos meus conhecimentos sabia apontar as dificuldades, porém  meios para sanar ou amenizar as mesmas, ainda não dominava.
Hoje retomo a escrita de tal texto, mas com outras perspectivas, oriundas dos avanços nos estudos. Atualmente  tenho a posição de que, o olhar observador,  reflexivo e crítico em relação as nossas  condutas faz toda a diferença em nosso trabalho, embora essas qualidades vigiadas constantemente, ainda nos pegam em erros.

Defendo a postura que o  aluno deve ser desafiado/motivado, para que deseje o saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a possibilidade de descobrir... de querer saber sempre! E algo acrescentou e respondeu minhas indagações de outrora fundadas na seguinte afirmação “tem a ver, acima de tudo, com a formação  de pessoas capazes de evoluir, de aprender de acordo com a experiência , refletindo sobre o que gostariam de fazer,  sobre o que realmente fizeram e sobre o resultado de tudo isso”. (PERRENOUD, 2002, P. 17).

Analisando o texto escrito 2015 observo que até então não havia me despido da identidade de estudante, onde havia muitas dúvidas e poucas respostas, ainda que nenhuma afirmação seja definitiva, hoje começo a me despir da personalidade de estudante para adotar uma postura de profissional responsável  perante os educandos. Antes  afirmava  minha preocupação  nas  crianças que  tinham mais necessidades de afeto do que conhecimento, atualmente percebo que ambos podem estar atrelado um ao outro na medida que proporcionarmos um ambiente de partilha, contribuições e de respeito na forma como pensam, comunicam e reagem em sala de aula, também faz se necessário a criação de ambientes para que todos possam expressar  seus medos, anseios e emoções. 

A nova profissional que surge já consegue medir a distância entre o que imaginava ser real para ser professora e o que vivenciou nas experiências acadêmicas, não sendo mais possível afirmar que um dia estarei pronta e acabada para exercer o ofício, pois não há uma garantia de que seremos bons professores – educar é uma arte e, como tal, precisa de constante aperfeiçoamento.


fonte:
 PERRENOUD. Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. ed. Artmed, 2002

Nenhum comentário:

Postar um comentário