sábado, 19 de janeiro de 2019

RETOMADA DE REFLEXÃO


‘Convido a todos os colegas, por um instante, para refletirmos sobre nossa conduta como educadores. Afinal... é sempre bom nos avaliarmos, assim como fazemos com os nossos educandos”.

O convite acima foi lançado em 26/06/2016 numa postagem do blog  intitulada  “Vamos refletir”  https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6109726530448589034#editor/target=post;postID=2810612756518886482;onPublishedMenu=template;onClosedMenu=template;postNum=2;src=link . O texto trazia, entre outras,   as seguintes perguntas: Tratamos nossos alunos como de fato nos é ensinado na faculdade?  Sabemos ouvir nossas crianças?  Respeitamos seu ponto de vista? Desejos? Aflições? Talvez pelo cotidiano escolar ser tradicional e sermos exigidos a documentar, registrar e fotografar os alunos em suas atividades, nos preocupamos em olhar apenas para registrar e esquecendo de nos observar enquanto professora em sala de aula. Essa formalidade possui uma dificuldade cotidiana, ou seja, como achar o equilíbrio? Até que ponto essa preocupação em documentar para colocar no portfólio é saudável para ambos o lados?
Apesar de continuar em busca desse equilíbrio, que  é algo constante, há algo mais importante na relação entre professor e alunos, ou seja, quanto  as nossas expectativas em relação a criança deve ser flexível, na medida que nosso papel deve ser de ouvinte, observador e de alguém que busca compreender as estratégias que a criança desenvolver para aprender, de fato todos possui uma forma de desenvolver seu conhecimento, o que as crianças expressam em seu diálogo de modo que o professor possa capta tal ideia e lançar de volta ao aluno como de forma de desafio, proporcionando que  a aprendizagem se torne interessante e curiosa, assim: “ o papel do professor centraliza-se na provocação de oportunidades de descobertas, através de uma espécie de facilitação, de ação conjunta e da coconstrução do conhecimento pela criança. [...] o professor auxilia mesmo quando as crianças menores aprendem a ouvir outros.” (EDWARDS, GARDINI & FORMAN, 2016, P. 153). Contudo, fazer tal intervenção não é algo fácil e,  saber como e onde se fazer presente é algo que vai depender de uma análise  do momento, por isso que é mais importante o professor estar mais preocupado em observar a turma do que fotografar momentos que o próprio julga "fofo", sem uma importância real sobre o ato daquela criança.
Aqui propus uma reflexão em relação a nossa preocupação eM registrar tudo que o aluno faz, muitas vezes sem delimitar uma área para atuarmos. Tal anseio prejudica ambos os lados a  medida que o professor perder a oportunidade de ouvir as questões ou argumentos da criança e, sem  o auxílio daquele empobrece a produção de conhecimentos entre eles, pois a dúvida de uma criança pode levar outras a explorar territórios jamais imaginados ou percorridos. Em suma, “um professor não deve intervir muito e, ainda assim, não deve deixar passar um momento precioso para o ensino” (EDWARDS, GARDINI & FORMAN, 2016, P. 157).
Referencia: EDWARDS, Carollyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George. As cem linguagens da criança – abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Vol. 1, Ed. Penso, 2016

Um comentário:

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