segunda-feira, 11 de julho de 2016

BRINCAR - MARIA MONTESSORI E FROEBEL




(1782 - 1852)
(1870 - 1952)



O que eles pensavam sobre o brincar?

Ambos compartilhavam da mesma ideia sobre o brincar, alunos livres para exploração do saber de acordo com seus interesses,  de forma lúdica e prazerosa, com interferência miníma do educador, assim será possível estimular a imaginação, a liberdade, criatividade, resolução de problemas, amor à arte, literatura, música e valores universais.

Para ele, as brincadeiras são os primeiros recursos no caminho rumo à aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Analisou, por meio de brinquedos que criou, crianças de diferentes idades e concluiu que o brincar permite o treino de habilidades que já possuem e o surgimento de novas. Suas brincadeira eram todas ao ar livre com o intuito que a turma interagisse com o meio ambiente e as atividades lúdicas com o finalidade pedagógica. Defendia uma educação sem obrigações para a crianças que, para ele, aprendiam conforme seus interesses e o brincar é a chave para essa aprendizagem.

O Método Montessoriano estimula o psique dos alunos e prepara para a vida, onde o saber não é compulsório ao aprendiz, mas construído por ele, visando despertar seu potencial ao abrir a caixa do desconhecido, estimulando de forma criativa, prazerosa e lúdica. O mestre apenas conduz nesta caminhada rumo ao conhecimento, observando mais que interferindo ou impondo sua vontade. Aqui chegamos a mais uma concordância com Froebel, onde o mesmo preconiza, se necessário, o ensino diretivo, caso o aluno não apresente o desenvolvimento esperado. ATENÇÃO: O domínio de uma tarefa deve ser cobrado da criança quando o repertório exigido para sua execução tenha sido dominado por ela.

Concluímos que é possível observar as brincadeiras e jogos dos meus alunos, entender a psicologia de cada um e definir características da faixa etária a que eles pertencem, afinal, o brincar encontra-se repleto de significados: é sua linguagem expressando alegrias, frustrações, habilidades e dificuldades... é a maneira encontrada para se expressar no mundo e comunicar a sua realidade interior.


fontes: Márcio Ferrari, Revista Nova Escola/Março 2004, pág. 57 e O Estado de São Paulo 14/12/2006 escrito por Marieta Lúcia Machado Nicolau, professora de Psicoloia da Educação da Faculdade de Educação da USP. Este artigo é parte da coleção especial Memória da Pedagogia, da revista Viver Mente e Cérebro.

2 comentários:

  1. Oi Lisiane,
    Bem interessante sua reflexão!
    Sendo o brincar é uma forma de desenvolver nossas habilidades, formas de expressão e sentimentos, propondo atividades lúdicas diferenciadas você estará contribuindo para o desenvolvimento dos alunos e também na preparação para a vida social.
    Que ações lúdicas você acredita que seja importantes para contribuir no desenvolvimento social de seus alunos?
    Abraço, Tutora Tais

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  2. As ações lúdicas são importantíssima na infância, pois esse é o maior período de criatividade da criança. Quando menciono "ações lúdicas" são todas possibilidades que tenha objetivo de estimular a imaginação e criatividade com o intuito de ensinar brincando, sem imposição e que esta aprendizagem não seja apenas registrar o saber, mas que venha revestida de significado.

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