quinta-feira, 15 de outubro de 2015

repensando a nossa prática pedagógica (parte 2)

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Esses dias minha filha me questionou o motivo que teria para estudar assuntos que não iriam fazer sentido algum para a sua vida:

Mãe por que  tenho que aprender sobre colonização dos povos Maia, Incas e Astecas se quero fazer Pediatria? Você não acha que seria mais importante biologia, química... matérias ligadas ao curso de Medicina?

Fiquei surpresa com sua colocação tão madura e ao mesmo tempo não consegui afirmar que  ela tinha razão para não desestimula-la mais ainda, mesmo sabendo que tinha fundamento sua indagação.

Em uma semana minha filha havia feito 24 provas, fui até a escola para saber o motivo e questionar senão seria colocar o aluno à exaustão e duvidar se ela de fato estaria aprendendo. Recebi a justificativa do corpo docente que esses alunos já estão fazendo essa maratona para serem competitivos no vestibular daqui há 2 anos e que essa exigência faz parte de um  novo sistema  de ensino da rede escolar que a minha estuda.

As escolas, na maioria, estão montadas para  comercializar idéias e não para para desenvolver o senso crítico  dos alunos. Todo ensino é oportunizado de  forma massificada e competitiva com prazo para vencer os tema - educação reprodutiva sem aceitar o tempo individual de cada um e tornando-os vulnerável à reprovação.

Convido a pensarem sobre a Prática Pedagógica x Processo Educacional, o primeiro refere-se a prática educativa, enquanto que  o segundo, de acordo com a concepção da vida e do mundo, tendo como base a formação humana e a construção do conhecimento.

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